O poeta pernambucano iniciou sua obra com a poesia parnasiana, mas a sua marca está registrada com o modernismo. Nascido em Recife, Bandeira atuou como professor de literatura, tradutor, crítico literário e ocupou uma cadeira na Academia Brasileira de Letras.
A poesia parnasiana - primeira escola literária explorada pelo autor - é marcada pela forma rígida e conceitos estéticos, fundamentos opostos ao modernismo, que desejava quebrar as barreiras engessadas da literatura clássica.
Com a passagem para o modernismo, o autor começa a explorar suas emoções e anseios, escrevendo textos mais emotivos. As lembranças sobre a infância eram temas bastante recorrentes em sua poesia, assim como o cotidiano.
Bandeira sofreu com tuberculose durante muitos anos e sua poesia carregava o seu sofrimento. Temas como a morte a solidão são encontrados por diversas vezes.
Entre as suas obras podemos destacar o poema “Os Sapos”, lido na abertura da Semana de Arte Moderna de 1922, “A cinza das horas” e o eterno “Vou-me embora pra Pasárgada”, que segundo Bandeira, foi o poema de mais longa gestação de sua vida.